
Na manhã desta 5ª feira 10/12, uma pequena parcela representativa do grande universo de produtores rurais da cidade, esteve reunida na sede do sindicato, à av. Pedro Alvares Cabral, onde foi iniciado um movimento sindical e favor dos produtores rurais, que cuja produção já começou a ser afetada pela seca que assola a região, a falta d’água, já começou a prejudicar a produção leiteira, de carne e plantações que são trazidas para a cidade, mas que com as ultimas ações meteorológicas, o prejuízo já começa a se avolumar na contabilidade rural.

Por outro lado, o que os produtores rurais estão querendo e para isto, vão procurar entidades oficiais como INEMA, SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE do estado e do município, estações meteorológicas, para obterem uma informação oficial da situação pluviométrica da região e, depois formalizarem um documento, que será levado aos bancos BNB, CEF e BB, para que, os bancos, avaliem a situação e possam com tudo isto, evitar uma catástrofe financeira rural, ou seja, que os bancos estendam por mais algum tempo, os empréstimos anteriormente concedidos, pois bancos realizaram empréstimos, as dívidas foram pagas, mas agora na hora de ressarcir os bancos, a seca, que se instalou na região, está prejudicando em muito o trabalho na roça, sem forragem o gado não engorda, as vacas diminuem sensivelmente a produção de leite; de acordo com o engenheiro agrônoma, Dr. Cristiano de Almeida de Souza, da SERPLAN, além desta situação, outras despesas não cessam tais como: combustíveis, pois quando este aumenta há o repasse, transporte, alta do dólar, insumos como fertilizantes, agro químicos, despesas trabalhistas, medicamentos veterinários, e muitos outros, e o que os produtores rurais querem, é apenas um alongamento dos prazos para que todos possam fazer frente e assumir os compromissos contratados com os referidos bancos.

Para o agrônomo Cristiano, a empresa há 10 anos vem fazendo estudos e planejamentos, mas nunca encontrou uma situação climática com a de agora, sempre teve “veranico”, mas sempre foi uma estação passageira, mas o que está acontecendo agora, é no mínimo preocupante.
Como disse um dos produtores, “-Dentro em breve não teremos mais o que vender, o gado não tem mais peso suficiente, o leite diminuiu muito a sua produção, o que se planta está perdido na roça, pois sem água nada sobrevive. Os rios estão secando e, é preciso um reflorestamento, para atrair mais chuvas. Chamado a participar da reunião, o vereador Jorge Maécio, esteve no Sindicato dos Produtores e como tem um projeto seu que foi aprovado na sessão desta 5ª feira, 10/12, Jorge Maécio empenhou a sua palavra em buscar todo apoio aos produtores rurais, inclusive mantendo contado na assembleia legislativa, fazendo a aprovando emendas ao seu projeto, e sobretudo buscando também o apoio do Prefeito Neto Guerrieri que é o Presidente do Consórcio de Prefeitos da região e, que está em Salvador acompanhando a votação de sua gestão no ano de 2014, para que Neto Guerrieri e, os demais gestores, possam firmar um compromisso com os referido produtores e diante do caos que já se instalou na região, através de uma ação conjunta, possam ajudar a minorizar a situação, pois o que os produtores rurais querem, é um alongamento maior das parcelas da dívida, para que esta dívida possa ser paga distintamente.
Mas para que uma ação tenha força e julgo de valor, é preciso que todos os produtores rurais tenham em mãos, informações oficiais da situação climática da região, para que possam buscar os bancos e, com eles manterem uma renegociação plausível para o homem do campo em todas as suas atividades.
Um novo encontro está marcado para um prazo imediato, onde será apresentada uma carta, contendo um plano de intenções, com um plano de ação elaborado, onde todos os produtores poderão pagar seus empréstimos, continuar produzindo e em outra ação, buscar uma forma, de realizar reflorestamento na região, principalmente ao logo dos rios e nascentes e ai entra o projeto de lei do vereador Jorge Maécio, que visa a revitalização de rios e nascentes, que possam ajudar tanto na irrigação consciente como no índice pluviométrico através das chuvas, já escassas na região.
A falta de chuva traz a tiracolo um calor insuportável, dificultando a vida tanto humana quanto animal, e trazendo um perigo muito grande para todos, que são as queimadas que tendem a acontecer em grande volume de fogo e fumaça e, tudo isto é prejuízo, tanto para o meio ambiente, como para todos os seres viventes.
FOTOS: PBarbosa