
Esta matéria foi feita no acampamento São Dominguinhos na chamada, “rotatória do voo”, onde um dos motivos principais motivadores do sucesso é a união, a falta de confusão, com uma coordenação totalmente voltada para o homem do campo e promotor da agricultura familiar e considerado altamente sustentável.
O coordenador do acampamento Minelvino Pereira de Souza, mais conhecido como “ Neguin Branco”, tem buscado de forma consideravelmente correta a sua coordenação, tem hoje um relacionamento não só com a Veracel Celulose mas também com as autoridades, uma integração muito grande.
Ao todo são 40 familias, num total de 240 pessoas entre adultos e crianças, onde as mulheres no total de mais ou menos 30 mulheres cuidam de uma horta que dentro em breve servirá para abastecer os mercados da cidade com grande variedade de hortaliças, tais como: cebolinha, alface, couve, hortelã, rúcula, coentro, tomate, quiabo, salsa, agrião, repolho, cenoura, beterraba, abóbora, jiló, pimentão e ervas medicinais como alfavaquinha, alevante, dentre outras.

Quem recebeu a reportagem do rota51.com foi a senhora Elma Santos, junto com as demais mulheres que fazem parte das cuidadoras das hortaliças, no momento ralando coco para as guloseimas, afinal sábado é dia de feira. Já fazem 6 anos que a Fetag e a Veracel Celulose, assinaram um pacto de amizade e produção e, por isto o referido acampamento é sobretudo altamente pacífico e produtivo, vem daí, a denominação de auto sustentável.
Depois a reportagem foi conhecer a farinheira do Sr. Elias, mas que ele considera comunitária, pois toda farinha produzida, advém da mandioca plantada no acampamento São Dominguinhos, a plantação de mandioca ocupa uma área de 70 tarefas, 35 há, e mais ou menos 1 alqueire e meio de terras e, mais alguns lotes solteiros, mas dentro do mesmo acampamento e, na farinheira registrada pelo rota51.com, as produção de farinha é de 15 sacos/dia e, na próxima safra, espera-se uma produção de 6 mil sacos de farinha onde estão à frente do serviço os senhores Elias e José e D. Vina, irmã de José e esposa de Elias.
Em uma prosa, como gosta falar o Sr. Elias, e que é o linguajar do homem simples do campo e que ganha a vida com o suor do seu rosto, ao ser perguntado sobre o tempo em que está no lugar ele respondeu: “ que tem mais de 10 anos, ele diz que trabalhava de vaqueiro, mas depois eu deixei a lida dos outros de lado e, agora trabaio em riba do que é meu”.
D. Vina, com um sorriso do tamanho do mundo, fala do seu trabalho com a maior satisfação, junto com o esposo e demais companheiros, ela sorri de felicidade e diz que todos os sábados ela e os companheiros estão na feira do Pequi, na rua atrás da cesta do povo vendendo o que eles produzem na roça.

Isto é trabalhar, isto é mostrar a força do pessoal do campo na agricultura familiar, com uma coordenação de qualidade dentro das possibilidades de cada um. Por outro lado, Neguim Branco disse que agradece muito a parceria com o Secretário Junior Bahia e o prefeito Neto Guerrieri, pela cessão de uma caixa d’água e canos, pois desta forma, eles podem ter uma irrigação especial na horta como foi fotografado, e por este motivo a produção está cada vez melhor, por outro lado, na hora eles fizeram um sistema de irrigação permanente com garrafas peti de 2 litros, quer por gotejamento ou evaporação que mantém, o plantio irrigado sem nenhuma consequência de perdas ou prejuízos.
O rota51.com para esta matéria teve a colaboração de Natanael Braga do STTR Sindicato dos Produtores e Produtoras Rurais, do coordenador do acampamento Neguin Branco e de Jonas filho da Secretaria de meio ambiente.
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