
No dia 17 de Abril de 2016, na Câmera dos Deputados Federais foi decidido por sua maioria o SIM do Impeachment da Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, mas que ainda carece de mais uma votação, agora no Senado Federal, para que o mesmo seja aprovado pelo parlamento.
Acontece que independentemente do resultado dos Senadores, é notório que vivemos um momento preocupante para com o futuro do nosso país, e, os brasileiros como um todo devem se atentar para as Eleições Municipais que se avizinham, pois a mesma ocorrerá no dia 02 de Outubro de 2016, quando elegeremos o Prefeito e Vereadores de nossa cidade.
Devemos nos conscientizar da importância do nosso voto, que é a maior arma que o cidadão pode usar contra um político. Vamos aproveitar este “espírito” de luta contra a corrupção que os brasileiros nos últimos tempos estão tendo e vamos dá um basta, dá uma justa causa àqueles que não dignificam com trabalho o nosso voto.
É certo, que os políticos “Copa do Mundo (aqueles que só aparecem de 4 em 4 anos) estão nas nossas redondezas querendo nos ludibriar com mais uma ou algumas promessas irrealizáveis e oferecimento de cargos/vantagens com o simples objetivo de garantir o nosso voto, o que por vias de consequência poderá garantir mais um mandato eletivo.
Por sorte, temos o TSE que de certa forma tira o sono de alguns futuros candidatos a cargos eletivos, vez que coibi a candidatura de candidatos que possuem histórico de condenação por crimes, os famosos conhecidos “ficha suja”.
O TSE ao “barrar” esses profissionais da política (que geralmente respondem por algum processo eleitoral) de serem candidatos, por não estarem de acordo com os parâmetros legais, detém legitimidade para com a aceitação pública.
Um representante do povo deve ser referência, um exemplo para aqueles que o mesmo representa.
A verdade é que quando um de nós quer seja por um motivo ou outros vierem a está com restrição no nome, ou melhor, no CPF, nos órgãos SPC ou SERASA, logo não podemos em hipótese alguma, adquirir qualquer produto/compra na modalidade de compra à prazo, em todo o território municipal, regional, estadual e até mesmo nacional, pelo fato de estarmos em inadimplência com alguma compra, pois o comerciante busca referência sobre o possível comprador do seu produto, oportunidade em que saberá que ele comprou e não pagou, e assim não venderá seu produto fiado.
Analogamente, o caso dos Gestores e Legisladores (daqueles que detém cargo eletivo pelo povo comum) não poderia ser diferente. Teriam que passar por uma rigorosa avaliação de nós eleitores cujo objetivo deve ser constatar dos que já possuem cargo eletivo, se estes estão obrigatoriamente em dia com o seu povo, e daqueles que buscam a primeira chance, se possuem requisitos para ocuparem um cargo de tanta relevância.
Porque no caso da pessoa comum, ele afeta a ele mesmo, já no caso dos políticos, além de sujarem os seus próprios nomes, ainda tiram de nós (mediante maracutaias e falcatruas) a possibilidade de vivermos melhor, de termos uma saúde pública que funcione; uma educação que realmente educa e formar pessoas com pensamento voltado para a sociedade e não somente para o seu umbigo; uma boa estrutura na segurança pública; e moradia digna.
Ademais, esses políticos “sujos” extraem durante a campanha eleitoral a possibilidade de termos verdadeiramente pessoas altamente capazes de nos dar uma representatividade muito mais eficaz, uma vez que eles conseguem “engolir” os candidatos que não tem poder econômico para competir de igual para igual, por conta das inúmeras “jorradas” de dinheiro que não poucas vezes saem dos cofres públicos para bancarem suas campanhas de coronéis políticos.
Nas eleições municipais de 2016, devemos mais do que nunca, pesquisar o que eles (os que estão no poder) fizeram por nós; temos a obrigação de escolhermos bem os nossos representantes, para que não venhamos a nos arrepender posteriormente, temos que parar de falar que: “o mandato acaba”, pois acaba sim, mas antes de acabar nós sofreremos muito, e como sofreremos.
É preciso tomar consciência que é nosso dever exigir dos nossos representantes, que nada mais é que nossos funcionários, que tenham uma boa postura moral/ética para poder desempenhar suas funções públicas sem nenhum desvio de finalidade, para que vias de consequência venha de forma satisfatória fazer uma boa gestão do mandato eletivo.
A sociedade organizada precisa está muito mais atenta com a vida política do nosso país. Com a cobrança e fiscalização social, teremos não somente a sensação, mas a certeza de estarmos cumprindo nosso dever, porque é ela que vai nos assegurar o ideal de mais justiça. Porque são as atitudes que tomamos hoje que irão fazer a diferença no amanhã.
Não vamos nos acovardar, é hora de avançar em busca de uma cidade melhor, de um Estado melhor e de um Brasil melhor. A hora chegou!
Wanderson Barros, bacharel em Direito pela Universidade do Estado da Bahia; Advogado; Membro da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas.