

Nesta 5º feira, 15/12, a sessão da Câmara Municipal de Vereadores, não parecia que teria tantas discussões, mas teve.
Depois da chamada, a Oração do Dia, da leitura da ata das sessões anteriores, veio o intervalo regimental, no retorno, para as votações a seguir, haviam projetos conflitantes e que precisavam ser resolvidos, ou fariam a retirada deles, ou então eles teriam de ser modificados para a sua votação e aprovação, foi aí que começaram os problemas.
Mas antes, alguns vereadores se inscreveram para seus discursos na tribuna começando por Zé Pelanca, que mais uma vez usou a tribuna, falou tudo que queria e na realidade não falou nada, fez isto durante os 4 anos de governo, mesmo avisado, foi vereador de um só mandato.
Lucas Leite mais uma vez usou a tribuna e também fez a mesma coisa, acusou alguns veículos de comunicação como sendo uma imprensa golpista, mesmo sabendo que o PT foi um dos partidos que mais ocultou a corrupção dos aliados, defendeu seu partido, falou dos amigos secretários integrantes do PT e acabou agradecendo os 813 votos que não o reelegeram.
Jota Batista, ressaltou o trabalho de transição e da forma como está sendo conduzido, mais uma vez defendeu Neto Guerrieri como sendo um dos prefeitos mais honestos que já ocupou a prefeitura, falou de alguns dos seus projetos, tais como o solo legal e o projeto da grafita, ao final, falou sobre os seus 4 anos de vereança, defendendo os próximos 4 anos que virão.


Ramos Filho, mais uma vez demonstrou que está antenado com as coisas de Eunápolis quando alou de bairros que foram abertos, mas que seus donos, não cumpriram as determinações e hoje as mazelas recaem sobre a prefeitura, mas primeiro, pesa sobre os ombros dos vereadores, de acordo com Ramos Filho, muitos bairros foram abertos, determinações foram impostas, mas que os donos destes loteamentos, não fizeram o que deveriam ter feito e citou Dinah Borges, Alto d Boa Vista, que hoje trazem sérios problemas para seus moradores, e que todos hoje, culpam as CME por não legislarem sobre o assunto, ou seja, não foi feito o que manda a lei e o povo, sem saber cobra indevidamente da CME.
Ramos Filho disse que votou contra os loteamentos perto do Shopping, por entender que eram vendas casadas, já o shopping não precisava passar pela CME, por ser um empreendimento particular, mas o loteamento precisava. Ramos Filho disse que os TAC’s que foram assinados de nada valeram, já Jota Batista disse que o que melhorou um pouco foi o seu projeto solo legal, mas mesmo assim, muitos não obedecem.
Jorge Maécio em seu discurso, disse que, um loteamento que foi impedido, acabou sendo feito, porque a justiça concedeu uma liminar e ai nada pode ser feito.


Esta discussão toda, foi uma amostragem do que acontece na cidade, a lei diz que para realizar um loteamento, é preciso que tenha, água, energia, esgotamento sanitário, meio fios e pavimentação, e os loteamentos, mesmo com a lei, eles não obedecem e os vereadores servem de para raios, assuntos desta natureza, fizeram que uma discussão mais acirrada tomasse conta das votações do dia.
Os projetos 23/ 24/ 26/ e 28/2016 foram retirados de votação, devendo entrar na Ordem do Dia na próxima câmara, porém os projetos de números 25 e 27/16, junto com o projeto de resolução 02/16 e o projeto de lei do legislativo 24/16, que autoriza o executivo assinar um TAC com os donos do loteamento Residencial Villa Melgaço foi aprovado.

Por ouro lado, a reforma administrativa, diminui o número de secretarias e ainda, une algumas secretarias a outras já existentes e mais importantes, a única discrepância nisto tudo é a secretaria de agricultura se unir á do meio ambiente, como a secretaria do meio ambiente é uma secretaria fiscalizadora, será que a pasta da agricultura, será subordinada ao meio ambiente, e esta poderá querer entrar na verba federal do PAA? Ou quem inventou esta ideia não sabe o que está fazendo ou já está de olho na grana, que também é carimbada, já que a secretaria deixada por Junior Bahia, deixa os projetos prontos e em caixa mais de 500 mil reais para aquisição de alimentos, mas para quem não sabe, as notas fiscais das venda, são retiradas na receita federal e somente depois é que a grana é retirada do banco.
Portanto, novas sessões do legislativo este ano, poderá acontecer somente se houver a necessidade de sessões extraordinária, principalmente com urgência-urgentíssima.
DA REDAÇÃO
No apagar das luzes, CDL se interessa pela Câmara Municipal.
Há muitos anos, que os vereadores vem trabalhando sozinhos, fazendo o que bem quiseram fazer, sem nenhuma fiscalização e, por isto a cidade deixou de ser melhor assistida, isto, se as entidades como maçonaria, CDL, OAB dentre outras, tivessem sempre presentes a coisa poderia ter sido muito melhor, mas deixaram a coisa correr solta e deu no que deu.
Porém depois que o r. Alex Ornelas se elegeu presidente da OAB, muitas ações estão sendo feitas e dentre elas, alguns advogados, passaram a fazer visitas ás sessões e, isto poderá continuar acontecendo na CME. Mas é de se estranhar que a CDL, nunca se interessou pelas sessões, e muito menos o que ocorria por lá. Mas depois que a atual presidente da CDL, Bel Checon, perdeu a campanha para vice prefeita na chapa da candidata Maria Menezes, aconteceram coisas estranhas, como por exemplo um grupo político começou a ir na CME e de forma inadequada de deseducada, passou a exigir documentos, mesmo não sendo uma associação devidamente registrada, chegando até agredir a jornalista Rosie Marie Galvão, que causou um registro policial e uma ação judicial, agora uma funcionária da CDL, vai á câmara e passa a exigir documento, sem, nem mesmo saber o que pedir. Inquirida pela reportagem do rota51, se ela vai continuar a ir na CME, no ano que vem, ela respondeu que sim.
Será que mesmo mudando a presidência, a CDL vai continuar com a mesma conduta? Será que o Fabrício Ramos, depois de ser empossado vai continuar pagando uma funcionária para tomar conta da CME simplesmente para ir lá e pegar a Ordem do Dia? É de se estanhar determinadas atitudes, principalmente no apagar das luzes, sendo que a partir de 1º de janeiro de 2017, novos vereadores assumirão suas cadeiras, a presidência será outra e tudo mudará. Este grupo chegou como sendo um braço da ONG Observatório Social e, pra começar o seu presidente é um advogado, o grupo de Eunápolis, nem registro tem. Que a câmara precisa ser melhor vigiada para evitar o continuísmo, a ociosidade isto precisa, mas antes, é preciso que respeite o “Regimento Interno” e a instituição Câmara Municipal de Vereadores, a partir daí, uma vigilância nos decretos, nas indicações, menos títulos de cidadania e uma visão maior de como trabalhar pela cidade e seus cidadãos, desta forma, as exigências serão mínimas, e as ações muito melhores.