Quando se é criança, passa pelas nossas mentes, uma vontade de tudo, de piloto de avião, a artista de cinema, já fomos de tudo. Na minha infância, eu sempre tive vontade de ser professor e brincava disto com os amigos de infância, tão crianças quanto eu. E como este é um editorial, posso falar de mim.
Brincava de ator, fazia peças teatrais e a vida corria. Já adulto, eu disse adulto, muitos podem pesar “adúltero”, a mente humana tem disto, coisas do livre pensar. Depois de capinador de milho e feijão nas roças do meu pai, fui engraxate, açougueiro, vendedor de bucho de boi limpo nas casas, sapateiro até chegar ao Rádio, isto por volta de 1968, pois em 1º de julho de 1971, a minha carteira foi assinada pela 1ª vez como locutor profissional e desde então, esta foi a minha profissão.
Mas um dia por acaso fui impelido para dentro de uma sala de aulas, onde acabei me tornando professor, nobríssima profissão para quem gota e tem nas veias o sangue do ensinar, tentando mostrar o caminho certo para uma juventude que hoje estuda por obrigação, mas não sem um professor.
O professor é a mola mestra de qualquer nação, é o sustentáculo de qualquer governo, e é a luz no final do túnel todos que querem ter na vida uma vida séria, digna e produtiva, é uma pena, que os nossos governantes, usam a educação como fábrica de votos, mas deixam os professores a mercê da bandidagem que assola, nos dias de hoje, as salas de aulas.
O professor é agredido, apanha, tem seus valores destruídos e, as autoridades nada fazem. Hoje temos um Congresso Nacional cheios de diplomados e outros não, mas analfabetos de conhecimentos, pois sabem que o professor ganha mal, apanha, é agredido e nada fazem para acabar com isto. Pergunte de a esposa de um deputado, senador, ministro é professora? Claro que não, são consideradas primeiras damas e estão livre do assédio imoral das salas de aula. S sindicatos dos professoras, fazem greve por melhores salário, por que a contribuição não pode diminuir, mas fazer o que deveriam fazer eles não fazem, parecem “pelegos” de bocas abertas e com a boca aberta na contribuição não sentem no rosto os tapas desferidos por marginais considerados “menores”, mas o professor é um é um mártir. Quando escrevo que são analfabetos, não é no sentido pejorativo não, é no sentido politico, no sentido administrativo, é no sentido de abandono, daquele que prepara todos para serem políticos, e acabam sendo abandonados por eles.
Professor, não importa se de uma universidade ou de uma escola municipal perdia em uma zona rural bem longe da zona urbana, saiba que o teu sacerdócio não pode ser esquecido, a tua luta não pode ser em vão e o seu sacrifício precisa ser referenciado e reconhecido.
Por tudo isto, neste 15 de outubro, desejamos a vocês todos e a todos vocês, o fraternal abraço. FELIZ DIA DO PROFESSOR.