
O rota51.com acompanhou fazendeiros, produtores rurais e pecuaristas numa campanha para que os bancos aumentassem o tempo para pagamentos dos empréstimos, pois com a seca e a falta de água, o gado estava morrendo, pois sem o capim e a alimentação do rebanho, gado sem comer perdia peso, e os prejuízos são enormes, só no Sindicato dos produtores rurais foram feitas duas reuniões.
Na realidade a falta de chuva, deixou toda a região numa situação muito ruim, e com isto o rio Buranhém, que para nós é o rio do Peixe, chegou a beira da morte e, o rio Jequitinhonha também, a Embasa por falta de uma fonte de captação, passou por maus momentos e a população quase que ficou sem água.

Veio uma chuva forte e com ela muita água e também a poluição do rio, pois a água servida foi da pior qualidade, na Câmara de Vereadores, o vereador Jorge Maécio, chegou a pedir o contrato da Embasa e do município, para ver se podia entrar com uma ação cancelando o contrato, isto devido a péssima qualidade do precioso líquido, a Embasa se tornou vilã, pois a água estava contaminada com um forte metal.
Porém notícias davam conta de que o agente poluidor das águas, provinham de agrotóxicos utilizados para a pulverização das plantações de café, existente às margens do rio. Todo mundo do rio do Peixe, que precisa ser revitalizado, a Embasa virou vilã, nesta situação, mas ninguém foi capaz de denunciar as represas que estão sendo feitas na região, houve uma multa de quase R$ 100 mil reais e a legalização ou licença da outra, pessoas fazem sobre voos, mas não mostram as represas, mas ninguém denuncia, ou o medo faz as pessoas calarem.

Não foi feita uma “audiência Pública” para saber se o povo iria aceitar estas represas, para que fosse explicado de onde sairia a água, de qual rio, se dos rios Buranhém, Jequitinhonha ou se algum outro rio, se quem deu a licença, viu a destruição ambiental do rio?
Se a diminuição do volume de água afetaria a captação de água pela Embasa? Por que de acordo e segundo informações, as lagoas são enormes, chegam a quilômetros de extensão e ainda não encheram e não sangrara, enquanto isto, enquanto estas represas fazem a felicidade de um plantador de café, pecuaristas, fazendeiros, produtores rurais que precisam do manancial para sua sobrevivência, choram e lamentam a falta de água.
Será que se fosse feita uma audiência pública, para a construção das barragens particulares, as licenças teriam sido liberadas, ou se liberadas, não teriam um volume determinado e o sangramento das lagoas já não teriam, acontecido? Uma denúncia ao Ministério Público, poderia exigir explicações do segredo, qual é o volume de água a ser represada? Ou então, a justiça já teria determinado que fosse feito um “ladrão” e o vazamento de água já não teria acontecido?

Só resta saber onde está e para que serve o INEMA, Secretaria de Meio Ambiente e, autoridades ambientais, se não houver uma resposta digna, o Ministério Público certamente buscará os responsáveis e uma resposta digna e, o mais importante, de onde vem as águas que estão enchendo as represas? Não adianta voar alto, primeiro é preciso ter os pés no chão, corrigir erros e, muitos causados pelo poder aquisitivo, pensar na região como num todo e não em benefícios pessoais, quando toda a região está sendo prejudicada.
O dia em que for feita uma “audiência pública” sem fins politiqueiros e com as intenções voltadas para a região o Ministério Público não só comparece, mas dá o maior apoio, todo mundo sabe o que precisa ser feito, mas todo mundo quer fazer politicagem e enquanto isto a região vai de mal a pior e a política suja, mandando em tudo.
Vejam links de matérias anteriores:
Comunidade debate Rio Buranhém
Os rios estão secando, vereador Zé Carlos faz a denúncia e diz porquê.