
Iniciou nesta 2ª feira, 11/07, a semana nacional do júri, com um julgamento que supunha-se que nunca seria descoberto, mas o réu pegou de acordo com os jurados, 17 anos de reclusão. O acusado de ser um dos participantes do assassinato, foi Jonatham Dias Machado mais conhecido como Jonata Bombinha, pois segundo as investigações, o crime foi cometido por ele e seu comparsa Alexandres Rodrigues, o Alexandre da “Sunga ou da Songa”

O crime aconteceu em 27/02/2014, em uma área do bar perto da rodoviária, conhecido como “sob nova direção”, quando Stanislav Cmiel, mais conhecido como “gringo” de origem da república Tcheca, foi brutalmente assassinado a socos, ponta pés e depois de desmaiado, teve a sua cabeça batida no chão de cimento até ser esmagada pelos seu assassinos. A princípio imaginou-se que a vítima poderia ser da América do sul devido a sua característica, mas depois, os investigadores, foram ver a sua bolsa e encontraram escritos e caracteres, que ao serem buscados no Google, encontraram a origem do Gringo, e a embaixada no Brasil foi acionada pelas autoridades e principalmente pela imprensa, o rota51.com à época fez ampla divulgação, até a notícia chegar aos familiares e, estes vieram ao Brasil, fazer o reconhecimento do corpo para um sepultamento mais digno, já que o Gringo, havia sido enterrado como indigente. Nas investigações, uma testemunha falou à polícia, que o Gringo, pagava além de comida, bebida pra todo mundo, talvez na necessidade de fazer amizades que o fizesse mais querido pelos demais, já que conhecia pouco o país e seus costumes.

Porém, na madrugada que antecedeu o crime, depois de muita bebida, chegaram Jonata e Alexandre e, depois de beberem, pediram o resto de bebida que o Gringo tinha na garrafa, uma mistura de cachaça, álcool automotivo e água, mais conhecida como “Maria louca”, e o Gringo, primeiro deu a bebida e depois negou a mesma, os assassinos saíram e depois retornaram ao local e, segundo a testemunha, Genival dos Santos Pereira, vulgo Gil, no retorno começou a barbárie do espancamento até a morte da vítima, nos depoimentos de Gil, este disse que queria intervir, mas foi ameaçado de morte e acabou ficando parado. O caso do assassinato chegou ás mãos do delegado Dr. Eridelson Bastos que o repassou para o delegado titular da delegacia territorial que cuidou do inquérito de processo até o seu final, Dr. Cícero Feitosa.

Depois de todas as audiências e, sendo concluso o processo, nesta 2ª feira 11/07, foi o julgamento de Jonata Bombinha. Na acusação, mais uma vez esteve o Dr. João Alves que usou de todas as técnicas processuais possíveis, para mostrar dentro dos autos do processo, a culpabilidade de Jonata, dando conta de suas prisões por roubos e assaltos, sendo que em um deles, ele usou uma faca para tomar o celular de uma moça, Dr. João, disse que existem duas coisas que caminham juntas que são a prevenção e a punição, que a punição é a prevenção do crime, pois quando os fora da lei, sabem que são punidos ele evitam cometer crimes, mostrando que o crime foi triplamente qualificado, sem dar chances de defesa à vítima e como ele foi cometido, teve requintes de crueldade, e que o prejuízo maior foi da vítima e que Jonata, jamais quereria trocar de lugar com ele, Dr. João, implacável como sempre, mostrou aos jurados que, Jonata, já tinha passagens e q1ue merecia ser condenado, pois ele é um operador do direito, que trabalha para mostrar a sociedade que em Eunápolis tem lei, e que quando Dr. Otaviano aposentar ele fará o mesmo, por não saber como será imposta a lei na cidade.

Por sua vez a defesa foi feita pelo jovem advogado Dr. Fabrício de Souza Muniz, jovem causídico Espírito-santense, mas que advoga em Guaratinga, que com muita calma, buscou desmontar a acusação, dizendo que não havia testemunhas do caso, e que a única que poderia ser, havia desaparecido, que Jonata é um jovem, que se deixou levar pelas crueldades da vida, mas é um jovem com endereço certo, família, trabalho e buscou de todas as formas, desqualificar a autoria do crime, dizendo que pedia a absolvição de Jonata, por falta de provas e negativa de autoria do crime. Dr. Fabricio, usou todo seu argumento para defender o seu cliente, inclusive falando bem baixinho, que dificultou até mesmo a equipe do rota51.com entender o que estava sendo dito em favor do réu. Dr. Fabricio usou a Bíblia Sagrada, para sustentar a sua defesa, mas houve réplica e tréplica. Na réplica, Dr. João Alves disse que pela primeira vez na vida viu o Processo penal Canônico, mas também conhecedor da Bíblica, mostrou que as palavras da defesa tiveram pouco impacto.

Ao final do julgamento, foram lidos os questionamentos e subiram todos para a sala secreta para deliberação e votação, e depois de mais de 1 hora e meia, todos retornaram ao salão do júri, quando Dr. Otaviano sobrinho leu a sentença, sem atenuantes que o ajudassem, o réu Jonatham Dias machado, pegou 17 anos de cadeia, sem direito de responder em liberdade, sendo que no momento, pedindo “questão de ordem” , advogado de defesa fez a solicitação de apelação e terá 8 dias para as contestações finais. Este julgamento iniciou por volta das 08h30m, da manhã e terminou às 19h36m. O presidente do júri foi o MM. Juiz Dr. Otaviano Sobrinho, na acusação Dr. João Alves Neto e na defesa Dr. Fabricio de Souza Muniz.

Nesta 3ª feira a partir da 08h30 minutos, novo julgamento no fórum da cidade, à av Artulino Ribeiro bairro Dinah Borges.
Link da matéria da morte do Gringo:
FOTOS: rota51.com
PARECE PIADA ESSA CIDADE,SE E QUE PODEMOS CHAMR ESSA TERRA DE NINGUEM DE CIDADE.DE CAJU EM CAJU COMO DIZ O DITADO POPULAR TEM UMA AUDIENCIA NESSE LUGAR,ENQUANTO MATAM,ESTAM LIVRES MUITOS CRIMONOSOS,E MUITOS ATE PRESOS MAS SEM SEREM JULGADOS.ISSO E JUSTICA MESMO? U VAIDADES?DELEGADO QUE PROMETE INVETIGAR ,PROMOTOR QUE NAO FAZ NADA,E O TEMPO E A JUSTICA DE DEUS E EM QUEM TEMOS PRA ESPERAR.E REVOLTANTE ESTARMOS REFENS DESSE MALDITO SISTEMA.NINGUEM ,MAS NINGUEM MESMO ACREDITA NA JUSTICA DESSA CIDADE.