Uma orquestra se apresenta muito bem, porém faltam 2 ou 3 músicos, a substituição é praticamente fácil, mas quando se tira o maestro, a banda toca desafinada.
Não se discute aqui a competência do novo delegado, que irá chefiar a 23 CORPIN, no lugar do Dr. Wendel, que já está na região há muito tempo e conhece todos os meandros da segurança, ou seja, ele sabe quem são e onde estão os responsáveis por tantos homicídios, mas é um só um delegado para gerenciar, muitas cidades ao redor de Eunápolis, ao invés de em cada cidade ter um delegado-coordenador, ele apenas troca o delegado, o governador precisa entender que não se troca 6 por meia dúzia, assim não dá.
A região foi tomada por várias facções, por que no início, ninguém fez nada, inclusive o governo do estado, agora sacrifica dois delegados, por incompetência o próprio estado, Dr Wendel, vai para uma outra cidade, começar tudo de novo, o delegado que irá chegar, que segundo informações vem de Jequié, vai também começar tudo de novo, irá assumir as mesmas cidades, através da 23ª CORPIN, terá de conhecer todos os delegados, investigadores e companheiros de trabalho, terá de implantar o seu “modus operandi”, e enquanto isto, o crime continua fazendo suas vítimas.
Um deputado chegou a imputar a onda de violência na cidade, nas costas do prefeito, mas gosta de fazer festa, ao invés disto, deveria, já que está em Brasilia, e acionar as áreas federais, que cuidam da segurança do País, pois [é de lá que saem as maiores decisões para o universo nacional.
O governador já trocou a cúpula da secretaria de segurança do Estado, a violência continuou do mesmo jeito, incluindo SGT da PM, sendo ferido, são poucos homens, poucas viaturas, o quartel da 7ª CIPM, é vulnerável, e se o governador espera que com estas mudanças a violência vai cair i índice de acontecimentos, é só esperar pra ver.